segunda-feira, maio 31, 2010
... Quando tu me vires no futebol...
"E quando
à minha casa fores dar
vem devagar
e apaga-me a luz
que a luz destoutra ribalta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta"
sábado, maio 29, 2010
quinta-feira, maio 27, 2010
quarta-feira, maio 26, 2010
É CONSIDERADO POR MUITOS O primeiro texto literário em língua galaico-portuguesa
composta provavelmente em 1198, por Paio Soares de Taveirós.
O seu estatuto de mais antiga cantiga conhecida, "foi perdido" em favor de uma outra, do trovador João Soares de Pávia
A Ribeirinha
(ou Cantiga de Guarvaía)
Paio Soares de Taveirós
No mundo non me sei parelha,
mentre me for' como me vay,
ca já moiro por vos - e ay!
mia senhor branca e vermelha,
queredes que vos retraya
quando vus eu vi en saya!
Mao dia me levantei,
que vus enton non vi fea!
E, mia senhor, des aquel di'ay!
me foi a mi muyn mal,
e vos, filha de don Paay
Moniz, e ben vus semelha
d'aver eu por vos guarvaya,
pois eu, mia senhor, d'alfaya
nunca de vos ouve nen ei
valia d'a correa.
__________________________
~~~~~~~~~~~~~~~~
A Ribeirinha
Tradução
Revista Superinteressante, ed. 108, set 1996
No mundo não conheço
ninguém igual a mim,
enquanto acontecer o
que me aconteceu,
pois eu morro por vós e ai!
Minha senhora alva e rosada,
quereis que vos lembre
que já vos vi na intimidade!
Em mau dia eu me levantei
Pois vi que não sois feia!
E, minha senhora
desde aquele dia, ai!
Venho sofrendo de um grande mal
enquanto vós, filha de dom Paio
Muniz, a julgar forçoso
que eu lhe cubra com o manto
pois eu, minha senhora
nunca recebi de vós
a coisa mais insignificante.
in:
http://pre-vestibular.arteblog.com.br/26507/TROVADORISMO-cantiga-de-amor-de-Paio-Soares-de-Taveir-s/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cantiga_da_Ribeirinha http://poemas-poestas.blogspot.com/2008/05/paio-soares-taveirs.html
consultar:
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/trovadorismo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_galaico-portuguesa
http://pt.wikisource.org/wiki/Can%C3%A7%C3%A3o_da_Ribeirinha
http://folclore-online.com/cancioneiro.html
http://cvc.instituto-camoes.pt/bdc/eliterarios/023/bb023.pdf
http://sol.sapo.pt/blogs/josecarreiro/archive/2007/04/20/cancioneiropopular.aspx
http://wencesmc.web.interacesso.pt/flg1.htm
http://www.amsc.com.pt/musica/cancioneiros/elvas.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_de_Paris
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_de_Bel%C3%A9m
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_de_Elvas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cancioneiro_de_Lisboa
http://wencesmc.web.interacesso.pt/paiva1.htm
http://wencesmc.web.interacesso.pt/beiras1.htm
http://wencesmc.web.interacesso.pt/sampaio1.htm
http://wencesmc.web.interacesso.pt/delgado1.htm
http://wencesmc.web.interacesso.pt/dias1.htm
http://wencesmc.web.interacesso.pt/dias1.htm
http://wencesmc.web.interacesso.pt/schindler1.htm
http://www.inteirospostais.com/natalalentejano.htm
http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/vpopular.pdf
in http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasbucolicas/741673
consultar:
http://pdfcontact.com/download/5887722/
DIVERTIMENTO
O esperto esquilo
ganha um coco.
Tem olhos intranqüilos
de louco.
Os dentes finos
mostra. E em pouco
os dentes finca
na polpa.
Assim, com perfeito estilo,
sob estridentes
dentes,
o coco, em segundos, fica
todo oco.
RECREATIO
Rapidus accipit
sciurus nucem.
Non tranquille volvit oculos
amentes.
Suos acutos
dentes ostentat
queis pulpam mox
revulnerat.
Sic arte mire perfecta
Stridentium
dentum
nux patet tota statim
plene cava.
in http://www.letras.ufmg.br/lourenco/banco/MV33.html
terça-feira, maio 25, 2010
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
É revoltada, trágica, sombria,
Como galopes infernais de vento!
É frágil como o sonho dum momento,
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria!
Minh'alma é a Princesa Desalento...
Altas horas da noite ela vagueia...
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!
O luar ouve a minh'alma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta...
Florbela Espanca
Livro: Livro de Sóror Saudade (1923)
MULHERES TROVADORAS
MULHERES TROVADORAS:
TALVEZ SEJA NORMAL MULHERES TOCAREM SERENATAS... AO CONTRÁRIO DO QUE SE POSSA PENSAR... UM PASSADO DE MULHERES TROVADORAS...APONTA O CAMINHO...
"Para um observador menos atento, a paisagem cultural da sociedade medieval européia pode parecer coberta por uma neblina que, perturbada por infinitas guerras, heresias e a inquisição, desvenda um mundo estritamente masculino. Mas existe um outro lado deste universo, um lado matriarcal, evidenciado pelas muitas faces da mulher medieval. Numa procura por esse mundo perdido, por essas mulheres há muito esquecidas, encontramos na literatura medieval registros dessas poderosas mulheres que muito contribuíram para essa vasta cultura. "
"O início da Idade Média foi um período de relativo poder e liberdade para as mulheres. Após a queda do Império Romano algumas mudanças no comportamento dos grupos sociais aconteceram. As mulheres, objeto desta investigação, passaram a ter menos isolamento do que as romanas e as gregas, tornando-se mais participantes na sociedade do que em séculos anteriores. Em geral, as mulheres teciam, fiavam, cuidavam dos animais e da horta enquanto os homens faziam o trabalho agrícola mais pesado e as guerras. Assim, a importância do papel econômico das mulheres expandia-se ou contraía-se, de acordo com a presença ou não dos homens. Tornando-se, pois, uma significativa força reserva de trabalho, passaram a receber, muitas vezes, melhor educação que seus companheiros. A partir do século X, muitos feudos da frança eram administrados por mulheres, como os de Boulogne e Calais (ao Norte), e os de Toulouse, Carcassonne, Nîmes e Montpellier (ao Sul). "
"A partir do século XIII, entretanto, a autonomia e o poder das mulheres começou a declinar por toda a Europa. Após a morte de Filipe, o Belo, em 1314, os barões franceses declararam que uma antiga lei (Frankish Salic) impedia qualquer herança de reinos através de mulheres, uma proclamação que logo se tornou convenção. Por volta do fim do século XIV, início da Renascença, o poder político-econômico das mulheres havia deteriorado significativamente, iniciando-se assim um período de liberdade e brilho para os homens. "
"Trouvère (originário da palavra trouver: procurar ou inventar) é um termo geralmente usado para descrever o poeta ou músico do Norte da França nos séculos XII e XIII, denominação utilizada tanto para o homem quanto para a mulher. A língua poética era o langue d'oil (conhecida como francês antigo). Já ao Sul, suas companheiras desta arte de escrever canções e poemas, as trobairitz (feminino de Troubadour), compunham em langue d'oc. "
"As senhoras da alta estirpe tinham um elevado nível cultural, apesar de não terem uma educação formal. Seu treinamento era provavelmente obtido a partir de um período como aprendiz na casa de outra senhora, talvez de sua própria mãe ou da futura sogra. A capacidade de administrar suas vastas propriedades era sem dúvida o mais importante atributo a ser conquistado, mas seu treinamento incluía boas maneiras, aprendizado de jogos de corte, como o xadrez, conhecimento de falcoaria, alguma habilidade para ler e escrever, e música: canto e o aprendizado de algum instrumento. "
"As aristocratas não eram as únicas musicistas da Europa medieval. Mulheres de classes sociais mais baixas também eram musicalmente ativas: as trovadoras itinerantes e as servas e cortesãs, estas últimas muito mais presentes na Espanha mourisca. Desde o século VIII os conquistadores árabes transformavam mulheres de diferentes raças e classes sociais em escravas. Muitas delas eram treinadas como cantoras e instrumentistas em escolas de música para suprir os haréns da nobreza, não apenas com beleza mas também com talentos musicais. Algumas eram vendidas para a nobreza árabe na Espanha."
"...conhecer e mostrar um pouco do passado literário-musical feminino, na França medieval, através das obras da Condessa Beatriz de Dia, Maroie de Dregnau de Lille, Dame du Fayel e Blanche de Castille, incluindo também danças instrumentais francesas e italianas, de autores anônimos."
"Apenas uma Canção de Trobairitz sobreviveu com letra e música até os dias de hoje: A chantar m’er de so que no volria, da condessa Beatriz de Dia. Beatriz (séc. XII) era, sem dúvida, de Dia, cidade ao norte de Montelimar. Foi casada com Guilhem de Potiers e, suspeita-se, amante de Raimbaut d’Orange, irmão da poetisa Dame Tibors, ambos pertencentes a uma importante família de trovadores. O poema A chantar m’er de so que no volria sobreviveu em diversos manuscritos mas, a música, somente no "Manuscrit du Roi". Outros poemas desta misteriosa Condessa sobreviveram, mas nenhum com música. A Condessa Beatriz de Dia soube, com grande propriedade, narrar e cantar os prazeres do amor carnal. "
"Blanche de Castille (sec. XIII) era neta de Eleonora de Aquitânia e filha de Marie de Champagne e do Conde Tibau de Champagne, famoso trouvère, que escreveu muitas de suas canções para Blanche, sua rainha e objeto da sua admiração e amor. Como exemplo de composição de Blanche de Castille temos a canção Amours u trop tars me sui pris, uma canção em devoção a Virgem Maria. "
"Maroie de Dregnau de Lille (séc. XII) é uma trovadora de origem desconhecida. Sua peça, Mout m’abelist quant je voi revenir, pertencente ao movimento dos trouvères e considerada mais tardia que outras do gênero, se encontra no "Manuscrit du Roi". É uma canção de mulher (chanson de jeune fille) de estilo elegante, preservada com apenas um verso. Temos pouca evidência da existência desta poetisa, que é provavelmente a "Maroie" citada nos versos de uma canção do trovador Artois Andrieu Contredit. "
"Em um manuscrito que se encontra na Biblioteca Pública de Berna a famosa canção de cruzada, Chanterai por mon coraige é atribuída a Dame de Fayel, que era amante do famoso trouvère Châtelain de Couci. Porém, a mesma canção é atribuída a Guiot de Dijon no "Manuscrit du Roi" e em outras fontes. Escrita do ponto de vista de uma mulher, este texto poderoso canta a ausência do amante que está em uma Cruzada na Palestina. "
"A chantar m'er de co qu'eu no volria,
Tant me rancur de lui cui sui amia
Car eu l'am mais que nulha ren que sia:
Vas lui no-m val Merces ni Cortezia
Ni ma beltatz ni mos pretz ni mos sens:
Qu'atressi-m sui enganad' e trahia
Com degr' esser, s'eu fos desavinens.
D'aissò-m conòrt, car anc non fi falhensa,
Amics, vas vos per nulha captenensa;
Ans vos am mais non fetz Seguìs Valensa,
E platz mi mout que eu d'amar vos vensa;
Lo meus amics, car ètz lo plus valens;
Mi faitz orgòlh en ditz et en parvensa
E si ètz francs vas totas autras gens.
Meravelh me com vòstre còrs s'orgòlha,
Amics, vas me, per qu'ai razon que-m dòlha;
Non es ges dreitz qu'autr'amors vos mi tòlha,
Per nulha ren que-us diga ni acòlha.
E membre vos quals fo-l comensamens
De nòstr'amor! Ja Dòmnedeus non vòlha,
Qu'en ma colpa sia-l departimens.
Proeza grans, qu'el vòstre còrs s'aizina
E lo rics prètz qu'avètz m'en ataïma;
Qu'una non sai, lonhdana ni vezina,
Si vòl amar, vas vos no si' aclina;
Mas vos, amics, ètz ben tant conoissens
Que ben devètz conòisser la plus fina:
E membre vos de nòstre covinens.
Valer mi deu mos prètz e mos paratges
E ma beutatz, e plus mos fins coratges;
Per qu'eu vos man, lai on es vòstr'estatges,
Esta chanson, que me sia messatges,
E vòlh saber, lo meus bèls amics gens,
Per que vos m'ètz tant fèrs ni tant salvatges;
No sai si s'es orgòlhs o mals talents.
Mas aitan plus vòlh li digas, messatges
Qu'en tròp d'orgòlh an gran dan maintas gens. "
PROCURAR POR: MUSICA ANTIGA UFF
IN: http://musicaantigadauff.zip.net/
VER TAMBÉM:
http://en.wikipedia.org/wiki/Trobairitz
http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/artigos/neotrovadoras.html
POR CURIOSIDADE VER:
http://www.seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/9869/5732
carmina burana
"textos poéticos contidos em um importante manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrados durante a secularização de 1803, no convento de Benediktbeuern - a antiga Bura Sancti Benedicti, fundada por volta de 740 por São Bonifácio, nas proximidades de Bad Tölz, na Alta Baviera. O códex compreende 315 composições poéticas, em 112 folhas de pergaminho, decoradas com miniaturas. Atualmente o manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional de Munique.
Carl Orff, descendente de uma antiga família de eruditos e militares de Munique, teve acesso a esse códex de poesia medieval e arranjou alguns dos poemas em canções seculares para solistas e coro, "acompanhados de instrumentos e imagens mágicas”.
O códice encontrado em Benediktbeuern continha poemas dos monges e eruditos errantes — os goliardos —, quase todos escritos em latim medieval, exceto 47 versos, escritos em médio-alto alemão vernacular e vestígios de frâncico. Um estudioso de dialetos, Johann Andreas Schmeller, publicou a coleção em 1847, dando-lhe o título de “Carmina Burana”, que, em latim, significa “Canções de Benediktbeuern”.
Acredita-se que todos os poemas fossem destinados ao canto mas os copistas responsáveis pelo manuscrito, nele não indicaram a música de todos os carmes, de modo que só foi possível reconstruir o andamento melódico de 47 deles. O códex é subdividido em seis partes:
-Carmina moralia et satirica (1-55), de caráter satírico e moral;
-Carmina veris et amoris (56-186), cantos primaveris e de amor;
-Carmina lusorum et potatorum (187-228), cantos orgiásticos e festivos;
-Carmina divina, de conteúdo moralístico-sacro (parte que provavelmente foi adicionada já no início do século XIV).
-Ludi, jogos religiosos.
in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carmina_Burana
Goliardo
Goliardos, na Idade Média eram clérigos pobres, egressos das universidades. Desamparados pela Igreja, tornavam-se itinerantes (clerici vagantes), vagabundos, de espírito transgressivo e provocador. Em meados do século XIII, perambulavam pelas tavernas, portas das universidades e outros lugares públicos, cantando e declamando seus poemas satíricos, um tanto cínicos, muitas vezes denunciando os abusos e a corrupção da própria Igreja, ou poemas eróticos, freqüentemente muito ousados.
A poesia dos goliardos era uma natural expressão do espírito das tabernas e confrarias.
in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Goliardo
O compositor alemão Carl Orff musicou alguns dos Carmina Burana
Carmina Burana - O Fortuna, Imperatrix Mundi
Em latim /Em português
O Fortuna,/ Ó Fortuna,
Velut Luna /És como a Lua
Statu variabilis,/ Mutável,
Semper crescis /Sempre aumentas
Aut decrescis; /Ou diminuis;
Vita detestabilis/ A detestável vida
Nunc obdurat /Ora oprime
Et tunc curat /E ora cura
Ludo mentis aciem, /Para brincar com a mente;
Egestatem, /Miséria,
Potestatem /Poder,
Dissolvit ut glaciem. /Ela os funde como gelo.
Sors immanis/ Sorte imensa
Et inanis, /E vazia,
Rota tu volubilis Tu,/ roda volúvel
Status malus, /És má,
Vana salus/ Vã é a felicidade
Semper dissolubilis, /Sempre dissolúvel,
Obumbrata/ Nebulosa
Et velata/ E velada
Michi quoque niteris;/ Também a mim contagias;
Nunc per ludum /Agora por brincadeira
Dorsum nudum/ O dorso nu
Fero tui sceleris. /Entrego à tua perversidade.
Sors salutis /A sorte na saúde
Et virtutis /E virtude
Michi nunc contraria/ Agora me é contrária.
Est affectus /Dá
Et defectus/ E tira
Semper in angaria. /Mantendo sempre escravizado
Hac in hora /Nesta hora
Sine mora/ Sem demora
Corde pulsum tangite; /Tange a corda vibrante;
Quod per sortem /Porque a sorte
Sternit fortem,/ Abate o forte,
Mecum omnes plangite! /Chorai todos comigo
CONSULTAR:
http://www1.ci.uc.pt/eclassicos/bd_pdfs/26/5-Nunc_est_bibendum.pdf
por curiosidade:
http://bachiana.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=92&Itemid=36/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuna
Há quem ligue a origem das tunas, ao Rei de Thunes, aos goliardos, aos Sopistas...
consultar: http://www.estatuna.ipt.pt/default.asp?n=30&s=1&t=1
segunda-feira, maio 24, 2010
EM ROMA SÊ ROMANO...
Caracóis engordados em leite
1. Limpar bem os caracóis, retirando-lhes a película da casca, para lhes facilitar a saída.
2. Colocá-los então num recipiente com leite e sal durante um dia, e apenas com leite nos dias seguintes, tendo o cuidado de ir limpando os excrementos de hora a hora.
3. Quando os caracóis estiverem já bastante gordos, de modo a não conseguirem entrar na concha, cozem-se em água ou fritam-se em azeite, acrescentando-lhe «garum» com vinho.
N.B. – Também se podem engordar em pasta de farinha.
Nas receitas de Apicius, aparece com muita frequência o «garum», hoje inexistente. Vamos ver do que se trata, com a ajuda das autoras da tradução espanhola do livro «De Re Coquinaria», que na introdução de «La Cocina en la Antígua Roma» se lhe referem.
O garum era um líquido que se obtinha de diversos peixes azuis com sal e ervas aromáticas. Assim: num barril com capacidade de cerca de 30 l colocava-se primeiro uma camada de ervas (anis, funcho, arruda, hortelã, alfavaca, tomilho, etc.); depois, por cima desta, colocava-se outra camada de pedaços de peixe (salmão, enguias, sardas, sardinhas, etc.); por fim, cobria-se esta última camada com uma camada de sal.
A operação (ervas, peixe, sal) repetia-se até encher a vasilha. Então, deixava-se repousar durante sete dias. Passado este repouso, revolvia-se tudo periodicamente, durante vinte dias. Dava-se o nome de «garum» ao líquido resultante deste processo, e que tinha larga utilização em culinária.
O principal centro produtor de «garum» no Império Romano situava-se em Cartagena, no sul de Espanha.”
(texto retirado do livro «Receitas afrodisíacas & Desenhos eróticos)
Frango Apicius
Num almofariz esmague seis grãos de pimenta vermelha,
uma colher de café de cominhos, outra de erva doce,
umas folhas de hortelã, uma pitada de tomilho
e outra de alecrim.
Num tacho misture um decilitro de vinho branco,
um decilitro de caldo de aves,
três colheres de vinagre.
Leve a ferver e acrescente um punhado de cenoura ralada,
três colheres de mel
e quatro tâmaras descaroçadas e picadas.
Aloure o frango e depois leve-o a estufar naquele molho
num tacho bem tapado, se possível ao forno.
"Marco Gávio Apício (ou simplemente Apício; em latim Marcus Gavius Apicius ) foi um gastrônomo romano do século I d.C. suposto escritor do livro De re coquinaria, a melhor fonte para se conhecer a gastronomia do mundo romano"
IN http://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_G%C3%A1vio_Ap%C3%ADcio
quarta-feira, maio 19, 2010
Hoje Actuacao às 17.30 NO IPT
atenção a hora da actuacao mudou...
segunda-feira, maio 17, 2010
UMA MUSICA DE MEADOS DE 2007- 2008
http://youtunas.com/mediadetails.php?key=eae07b3379b78b952284&title=Criatura+da+Noite+-+Tuna+Cavaleiras+de+Sellium
P.S. NUNCA Consigo por links ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
NÃO SE ESQUEÇAM
Noticia IV SELLIUM CIDADE DE TOMAR
"O cine-teatro acolheu pela primeira vez o Festival de Tunas femininas organizado pelas Cavaleiras de Sellium do Instituto Politécnico de Tomar.
O espectáculo decorreu ontem à noite. A chuva e o futebol podem ter influenciado o objectivo de casa cheia que acabou por não ser alcançado. Ainda assim quem assistiu não se arrependeu de ter marcado presença. As cavaleiras de sellium e todas as outras tunas brindaram o público com um grande evento."
PARA O ANO (2011) FESTA DOS TABULEIROS, 10 ANINHOS T.C.S. E V SELLIUM
EM GRANDE...
"Dia «Aberto» na Escola de Música Canto Firme de Tomar, no dia 23 de Maio, entre as 10.30 e as 17 horas
A Escola de Música Canto Firme De Tomar dedica um dia à demonstração dos instrumentos leccionados neste estabelecimentos.
No dia 23 de Maio, a partir das 10.30 horas, todos os interessados estão convidados a participar nos ateliers de instrumentos. O dia terminará por volta das 17.00 horas com um recital pela Orquestra da Escola de Música no Auditório Fernando Lopes-Graça. "
in http://radio.cidadetomar.pt/noticia.php?id=9971
BLOG TCS
FORMIGA MULTIFUNÇOES
GTC TCS
CAVALEIRAS DE SELLIUM
GOSTARIAM QUE DIVULGAÇAO TCS PUSESSE INFORMAÇÕES NO BLOG... E COISAS E MAIS COISAS... OUTRAS COISAS...
sábado, maio 15, 2010
Elas andam aí!
sexta-feira, maio 14, 2010
quarta-feira, maio 12, 2010
domingo, maio 09, 2010
Vencedoras do IV SELLIUM
TUNA MAIS TUNA - CIENTUNA
TUNA MAIS BEBEDOURA- TAFIPCB (prémio do Passacalles anulado por causa da chuva)
MELHOR SERENATA-TUNA MARIA (atribuído pelo júri)
MELHOR SOLISTA-TUNA MARIA
MELHOR INSTRUMENTAL-TUNA MARIA
MELHOR ESTANDARTE-TUNA MARIA
MELHOR PANDEIRETA-TAFUÉ
2ºMELHOR TUNA-TAFUÉ
MELHOR TUNA-TUNA MARIA
A tuna Cavaleiras de Sellium agradece a todos os que nos ajudaram a organizar este IV Sellium.
sexta-feira, maio 07, 2010
IV SELLLIUM COM TRADUTORAS DE LINGUA GESTUAL E COM A APRESENTACAO DO FESTIVAL EM BRAILLE...
IV SELLLIUM COM TRADUTORAS DE LINGUA GESTUAL E COM A APRESENTACAO DO FESTIVAL EM BRAILLE...
terça-feira, maio 04, 2010
PARABÉNS TTTUNA TTTEMPLÁRIA
MUITOS PARABÉNS E QUE CONTE MUITOS MAIS...
Historial
"Corria o ano de 2000 quando alguns trovadores do Grupo de Serenatas “Os Rosas Negras” formaram a Tuna Templária do Instituto Politécnico de Tomar.
Embriagados pela cor das tascas tomarenses, abençoados pelo Mestre Gualdim Pais e apaixonados pelas donzelas, razão da nossa existência, os Templários têm sido avistados a cantar e encantar por terras lusas, provando ainda o sabor de Espanha e França e as quentes lagoas açorianas.
Um CD lançado, um festival internacional que vai para a sua III edição, um salutar hermanamiento com a Tuna de Veteranos de La Coruña, o carinho dos amigos deixados nas histórias de cada viagem e a vontade de continuar a transformar em acordes, o melhor da Tradição Académica, tornam o “ser da Templária” um orgulho.
"Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam"
("Não para nós, Senhor, não para nós, mas para Glória de Teu Nome")
(Salmo de David e Lema dos Templários)
Em 2001 é assinado um protocolo entre o Instituto Politécnico de Tomar, a Associação de Música Canto Firme e a Associação de Estudantes do I.P.T. com vista a fornecer apoio e formação à Tuna Templária.
A Tuna Templária possui hoje um vasto reportório com musicas originais, adaptações e arranjos de temas nacionais e estrangeiros que utiliza em espetáculos de norte a sul do país e além fronteiras.
Em 2002 a Tuna Templária organiza pela primeira vez o seu festival: I Templário, Festival Internacional de Tunas de Tomar. "
in: http://www.tunatemplaria.ipt.pt/default.asp?s=2&t=1&p=5